TRON : O Legado
escrito por Thiago Henrique
Você já imaginou ser possível a existência de um universo paralelo á nossa realidade? Um mundo novo desenvolvido como se fosse um programa de computador? Kevin Flynn (Jeff Bridges) não só imaginou como também viajava entre os dois mundos até o dia em que não retornou à realidade.
Nesta seqüência do clássico audacioso “ TRON: Uma Odisséia Eletrônica” de 1982, o filho de Kevin, Sam (Garret Hedlund), recebe um estranho chamado, uma mensagem de um antigo bip desativado, cuja origem vinha da velha casa de jogos eletrônicos de seu pai. Lá, encontra uma porta secreta, a qual escondia grandes segredos, inclusive um laser que o teletransporta à Grade, o mundo digital criado por Kevin.
Chegando lá, Sam, se vê em um mundo habitado por programas de computador, e governado pelo tirano Clu, que nada mais é que uma réplica de Kevin que acabou se revoltando contra o próprio criador.
Depois, de fugir de Clu, e de seus jogos mortais criados para distrair toda à população, Sam recebe a ajuda de Quorra (Olívia Wide) e finalmente encontra seu pai, que lhe diz tudo sobre a Grade, e o surgimento dos ISOs, um novo tipo de programa, na verdade: uma nova forma de vida independente, que Clu passou a enxergar como uma ameaça à construção de seu mundo perfeito e passou a persegui-los incansavelmente. Desta forma, graças à chegada de Sam, o portal entre os dois mundos se abre novamente, mas até alcançá-lo, Sam, Kevin e Quorra sofrerão com as perseguições, pois Clu fará de tudo para conseguir o disco de informações de Kevin, que lhe permitiria estender seu império ao mundo real. Está chegando a hora da batalha do bem contra o mal, representados, visualmente, pelas cores azul e vermelha.
Nem todas as cenas possuem a tecnologia 3D, o que não torna essencial assisti-lo em 3D entretanto algumas seqüências em 3D são muito interessantes. “Tron, O Legado”, do mesmo modo que a trilogia “Matrix”, une diferentes temas importantes como religião, filosofia e tecnologia. Apesar de suas similaridades, “Tron, O Legado” possui uma atmosfera diferente, como se fosse um mundo futurista idealizado por alguém totalmente imerso na cultura dos anos 80, música eletrônica e nos antigos fliperamas. Se você gosta destes temas e até sente saudades dos tempos do Atari, mergulhe nesta nova mitologia tecnológica cheia de efeitos especiais.