Piranha traz muito sangue e humor móbido

escrito por Thiago Henrique

Durante as férias da primavera, centenas de estudantes viajam para o Lago Victoria em busca de diversão, bebidas e sexo. Além de tudo isso, o que eles acabam encontrando são piranhas assassinas pré-históricas que surgem a partir de uma fenda ocasionada por um tremor ocorrido nas profundezas do lago. Para combater este perigo eminente, encontramos a xerife Julie Forester (Elisabeth Shue) que vive em conflito para ajudar os estudantes e salvar seus filhos.

Pois é, Piranhas 3D é o remake do clássico do terror de 1978 que surgiu como paródia a outro clássico, de Steven Spielberg: Tubarão (1975). E por este motivo, vemos neste filme, uma série de referências aos antigos filmes B e filmes de terror. Não é à toa que na cena abertura, encontramos Richard Dreyfuss no papel de um pescador, que se pode dizer ser uma versão mais velha do personagem do filme Tubarão.

Piranhas 3D possui suas modificações em relação ao original, como por exemplo, o fato das piranhas não serem mais mutantes desenvolvidas como arma de guerra. Porém o que não pode faltar é um cientista maluco, que neste filme é interpretado por Christopher Lloyd. Não espere nenhum Dr. Emmett Brown, pois sua participação é muito pequena para isso.

Infelizmente, não pude assistir a versão em 3D, porém eu acredito pelos planos de câmera, principalmente quando temos uma visão subjetiva do ponto de vista do predador, que os recursos tecnológicos estão muito bem aproveitados, intensificando a carnificina e o clima de terror do filme. E por falar em carnificina posso concluir que este filme não é para quem tem estômago fraco, mas sim para quem quer ver muito sangue, nudez, partes decepadas, humor mórbido e diversas formas de se matar uma piranha, seja utilizando uma escopeta, taser ou até mesmo, um motor de barco.

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