Kick-Ass mostra que ser super-herói não é fácil
escrito por Thiago Henrique
Quem nunca sonhou em se tornar um super herói? Dave Lizewski (Aaron Johnson) também teve este sonho, mas ao contrário da maioria decidiu concretizá-lo. Como nunca foi picado por uma aranha radioativa ou encontrou um anel extraterrestre portador de super poderes, Dave decide combater o crime na pele do herói mascarado Kick-Ass, vestindo uma malha verde e armando-se de dois bastões (Uhu!). Logo se vê que Kick-Ass não vai se dar muito bem.
Paralelamente, surgem dois super heróis bem mais preparados, a dupla de pai e filha: Big Daddy (Nicolas Cage) Hit Girl (Chloë Grace Moretz), empenhados em destruir o império de crimes do mafioso Frank D’Amico. Kick-Ass está cheio de referências aos clássicos de super heróis. Mas não se engane, a censura é de 16 anos devido aos palavrões e principalmente a violência, pois não é qualquer filme em que vemos uma garotinha de 12 anos exterminando friamente uma gangue de drogados.
As cenas de luta são muito violentas com direito, a sangue e membros decepados (não há perdão para os malfeitores). Entretanto são todos esses elementos mais a interação com o mundo da internet que tornam Kick-Ass um super herói da nova geração. Sua dor é extremamente real, não é o mesmo de quando vemos as cicatrizes do Batman ou quando o Super-Homem sofre perante uma pedra de kryptonita. A dor apresentada no filme é muito mais humana, muito mais plausível, dando uma percepção de quanta coragem necessita uma pessoa comum para encarar o mundo do crime vestindo uma fantasia de super herói.