Duro de Matar - Um Bom dia Para Morrer
escrito por Debora Pesso
Bruce Willis realmente é duro de matar. Aliás, praticamente impossível. Tiros, explosões, socos, capotagens, nada funciona para matá-lo. No máximo uns poucos arranhões e bem pouco sangue cenográfico cobrindo sua cara.
As rugas e marcas de expressão estão lá. Estranho vê-lo assim para quem o viu atuar bem jovem. Nesta sequência - sempre ressaltando estar em férias - vai atrás do filho que se meteu em problemas na Rússia. Ao chegar, encontra-o fugindo com um detento que foi resgatado no próprio julgamento. Neste instante começam as perseguições : o filho está em um furgão e é perseguido pelos "malvados" russos que estão em um tanque do exército que arrebenta qualquer carro que esteja na sua frente.
Há alguns poucos momentos engraçados. Por exemplo: o táxi que ele pega ao chegar em Moscou. O roteirista brincou também com o fato dele não temer ser morto pelos modos mais violentos, entretanto, fica apavorado ao ter que entrar em Chernobyl e ser contaminado pela radioatividade. Sempre metido a engraçadinho, ele enfrenta os bandidos ao mesmo tempo que tenta aproximar-se de seu filho (este o trata com muita frieza).
Para quem gosta de violência gratuita, perseguições automobilísticas e explosões, é um filmee tanto. Não tente encontrar muita profundidade. Ah: no início do filme a câmera vai andando com os personagens, ou seja, alguns minutos de tontura para o espectador.